Adie o desgaste da direção hidráulica, câmbio automático, ar condicionado e vidros e travas elétricos
Por Flavio Vasconcelos, Diretor da Friovel
Quando se compra um carro equipado com direção hidráulica, câmbio automático, ar-condicionado e, finalmente, vidros e travas elétricos, o motorista desembolsa a mais do que se optasse pelo modelo mais básico. Porém, os gastos diferenciados não acabam no momento em que o felizardo sai da concessionária com seu mais novo auto: em caso de necessidade de reparos, o custo do conserto é considerável. Por isso, o melhor a fazer é evitar problemas que garantam prejuízos de acordo com o tipo de carro. Aprenda a prolongar a vida útil.
Direção hidráulica
Para adiar desgastes, o motorista deve evitar buracos; tentar não bater a roda no meio-fio quando for estacionar ou parar o carro; não virar a direção com o veículo parado e, por fim, verificar o nível do reservatório de óleo constantemente.
Câmbio automático
Para garantir maior tempo de utilização do câmbio automático, é indicado que se evite trancos nas acelerações; não deixar a marcha no ponto morto, quanto o auto estiver parado; verificar o nível de óleo constantemente; substituir o óleo da transmissão automática, conforme recomendação do fabricante do veículo, e consultar sempre o manual do proprietário ou serviço de assistência técnica das concessionárias. Os problemas mais comuns verificados neste acessório são desgaste das peças e falhas eletrônicas, além de problemas resultantes da falta de manutenção.
Vidros e travas elétricos
Para evitar o desgaste prematuro nos vidros e travas elétricos, o melhor a fazer é manter, mensalmente, as canaletas dos vidros elétricos sempre lubrificadas com silicone em spray, além de comandar as travas elétricas pelo interruptor mestre ou controle remoto, evitando acionamentos individuais e manuais das portas.
Ar-condicionado
Por fim, para garantir maior vida útil do ar-condicionado, é preciso ligar tanto o ar frio, quanto o ar quente, uma vez por semana – evitando a formação de fungos. Além disso, vale substituir a cada 15.000 quilômetros rodados o filtro do sistema. Os problemas mais comuns desse acessório são mau cheiro e vazamento de gás. Quando é necessário fazer mais de um procedimento as despesas acumulam. Se, por exemplo, for fazer uma higienização simples, gasta-se um certo valor. Mas será necessário dar uma carga de gás, gerando custo adicional.